Guia dos preservativos > Feminina X masculina

26 de maio de 2014

Segundo o psicólogo e pesquisador associado ao Instituto Paulista de Sexualidade, Diego Henrique Viviani, a resistência sobre a utilização do preservativo tem diminuído. “Porém ainda encontramos pessoas que usam mitos para justificar a prática sexual sem o uso da camisinha, tais quais: a camisinha diminui o prazer, perda da ereção e quebra do tesão ao […]
por Redação

Segundo o psicólogo e pesquisador associado ao Instituto Paulista de Sexualidade,
Diego Henrique Viviani, a resistência sobre a utilização do preservativo tem diminuído. “Porém ainda encontramos pessoas que usam mitos para justificar a prática sexual sem o uso da camisinha, tais quais: a camisinha diminui o prazer, perda da ereção e quebra do tesão ao colocar ou perda da sensibilidade”.

O psicólogo observa que a variedade de preservativos pode ser considerada uma artimanha para incluir a camisinha na prática sexual. “Uma das grandes reclamações era sobre o cheiro da camisinha e a negação de sexo oral sob o uso da mesma. O sabor e o aroma tornam esta prática mais fácil”, afirma, lembrando que o uso do preservativo é altamente indicado em uma relação estável. “Mesmo com uma parceria fixa pode-se estar exposto a DSTs e a gravidez indesejada. Se o casal optar por ter relações sem a utilização de preservativos, deve fazer todos os exames de DSTs, com freqüência mínima semestral”, explica Diego.

Camisinha Feminina

Criada na década de 90, a camisinha feminina é feita de poliuretano, um material mais resistente do que o látex, empregado nas camisinhas masculinas. Quinze anos depois de ser criada, a camisinha feminina continua sem muitos fãs. As queixas são de que sua aparência é feia e que, durante a transa, provoca barulhos indesejados. E ainda por cima é mais cara e difícil de encontrar.

Para o psicólogo Diego, a camisinha feminina é pouco divulgada e seu valor de custo é muito alto. “Além disso, exige um empenho maior na sua utilização, enquanto a masculina é muito mais discreta e prática”, afirma ele, acrescentando que há alguns mitos em torno do uso da camisinha feminina que precisam ser derrubados. “São eles: sua densidade é maior e diminui o prazer e seu anel interno causa incômodo na vagina, além do medo de não conseguir retirá-la após o uso”, enumera Diego, salientando que esses mitos podem ser desconstruídos através de mecanismos de educação sexual mais objetivos e específicos.

Masculina ou feminina, de morango ou tuti-fruti, mais fina ou mais resistente, o importante é usar e se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis e uma gravidez indesejada. “Se o usuário gosta de inovar, os diferentes modelos de camisinha são um prato cheio”, finaliza o psicólogo.

 

Publicado Originalmente em: Bolsa de Mulher

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