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A Anorgasmia feminina trata-se da falta de orgasmo frequente ou em todas as atividades sexuais e é uma das queixas femininas mais comuns em consultório. Contudo quando falamos de falta de orgasmo, normalmente relacionamos a dificuldade única e exclusivamente à falta de orgasmo durante a atividade sexual, porém esta dificuldade também pode estar presente na manipulação individual.
Muitas vezes esta dificuldade acontece desde o inicio da vida sexual desta mulher, nesse contexto nomeamos de anorgasmia primária. Em outros casos esta disfunção se apresenta após um período de vida sexual satisfatório e que por algum motivo foi comprometido, nesse caso classificamos como anorgasmia secundária, e por fim a anorgasmia situacional, que é caracterizada quando esta mulher em algumas situações e parcerias tem a experiência orgástica e em outras situações não.
É importante dizer que em alguns casos as respostas sexuais tais como, desejo e excitação, são preservadas, apenas ocorrendo uma dificuldade para ter a experiência do orgasmo para que a atividade sexual seja reconhecida como completa e satisfatória. O orgasmo é um dos reforçadores e motivadores da atividade sexual, sendo assim com a dificuldade recorrente na obtenção do orgasmo, a mulher pode sentir-se desmotivada e muitas vezes desencadeando alta ansiedade diante da atividade sexual comprometendo assim o desejo, percepção e desenvolvimento da excitação.
Assim como qualquer comportamento é aprendido o orgasmo também, sendo assim a psicoterapia com foco na sexualidade pode auxiliar estas mulheres a repensar suas crenças e mitos a respeito do funcionamento da sexualidade feminina e desenvolver repertórios comportamentais para a obtenção do orgasmo.
A anorgasmia muitas vezes pode estar relacionada com falta de conhecimento corporal, dificuldade de expressividade emocional, pensamentos distorcidos, crenças disfuncionais, uso de medicações, ou alguma alergia ou infecção vaginal.
Nestes casos o processo terapêutico acontece concomitante com uma equipe multidisciplinar para que assim seja possível trabalhar todas as frentes de possibilidades de obtenção e manutenção da disfunção.
O processo terapêutico funciona de maneira a construir novas possibilidades de pensamentos e compreensão corporal, associado a leituras e tarefas de casa.