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No dia 04 de setembro comemoramos no Brasil e em diversos outros países o dia mundial da saúde sexual. Pensando nisso e também em alimentar meu blog com textos e discussões sobre Psicologia e Sexualidade. – Pensei: Nada melhor do que isso para inaugurar meu blog.
De acordo com a OMS, a sexualidade é um aspecto importante para a qualidade de vida individual, e considera esta vertente necessária para uma qualidade de vida biopsicossocial.
A sexualidade é um aspecto intrínseco ao ser humano, e esta expressão é individual, ou seja, qualquer pessoa expressa sua sexualidade em seu comportamento cotidiano, desde o comportamento mais simples e corriqueiro, ao comportamento sexual. Ou seja, a forma como falamos, vestimos, andamos, cheiramos e nos comportamos por si só é a expressão da sexualidade, a condição de escolher simplesmente não fazer sexo é expressão da sexualidade, sendo assim, é impossível separar a sexualidade do ser humano, pois todos nós, agimos, pensamos e vivemos, e isso, por si só é parte da expressão da sexualidade individual.
Quando a vida sexual é levada em consideração como um dos aspectos necessários para se ter boa qualidade de vida, abre-se a possibilidade de discutir diversos temas destes assuntos com maior visibilidade e seriedade.
Em 1997 no XIII Congresso Mundial de Sexologia ocorrido em Valência surge as primeiras discussões e emendas sobre os direitos sexuais, que seriam revisados e aprovados em agosto de 1999 durante o XV Congresso Mundial de Sexologia, ocorrido em Hong Kong (CHINA).
Os direitos sexuais visam proteger e resguardar as pessoas e seus comportamentos sexuais livres e protegidos de qualquer tipo de constrangimento, discriminação, mal-estar físico, psicológico e emocional.
“Os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade de todos os seres humanos. Vez que a saúde é um direito fundamental do ser humano, assim deve ser a saúde sexual um direito humano básico. A fim de assegurar que os seres humanos e a sociedade desenvolva uma sexualidade saudável, os seguintes direitos sexuais devem ser reconhecidos, promovidos, respeitados e defendidos por todas sociedades de todas as maneiras. Saúde sexual é o resultado de um ambiente que reconhece, respeita e exercita estes direitos sexuais”. (WAS – World Association for Sexual Health).
Estes direitos aprovados em 1999, caracterizam:
1. O DIREITO À LIBERDADE SEXUAL.
2. O DIREITO À AUTONOMIA SEXUAL, INTEGRIDADE SEXUAL E À SEGURANÇA DO CORPO SEXUAL.
3. O DIREITO À PRIVACIDADE SEXUAL.
4. O DIREITO À IGUALDADE SEXUAL.
5. O DIREITO AO PRAZER SEXUAL.
6. O DIREITO DE EXPRESSÃO SEXUAL EMOCIONAL.
7. O DIREITO À LIVRE ASSOCIAÇÃO SEXUAL.
8. O DIREITO ÀS ESCOLHAS REPRODUTIVAS LIVRES E RESPONSÁVEIS.
9. O DIREITO À INFORMAÇÃO SEXUAL BASEADA NO CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
10. O DIREITO À EDUCAÇÃO SEXUAL ABRANGENTE.
11. O DIREITO À SAÚDE SEXUAL.
Em 2014 houve a terceira revisão que altera a primeira resolução e acrescenta mais 5 direitos sexuais a lista.
Veja a lista completa na próxima página.
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